terça-feira, 17 de dezembro de 2013
Olá meninas, Boa tarde! Estou no dia 7º do ciclo, e ultimo dia de clomid. Agora começou uma dor leve de cabeça na parte da vista, são reações do clomid. Pelo meus cálculos devo ovular dia 26/12, mas não vou desperdiçar treinos rs. a partir de sexta-feira, começo a namorar dias alternados e vamos que vamos em busca do tão sonhado positivo. Bjs :)
segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
Mudança do colo do Útero e temperatura basal
Meninas dêem uma olhada no colo do útero como fica em cada período. O colo do útero “sobe e desce” dentro da pélvis seguindo o ciclo. Isso é muito fácil de observar, e contribui para a mulher perceber quando está fértil.
Para observar esse movimento, a mulher pode colocar um dedo na vagina e alcançar o colo do útero lá no fundo: tocar o colo parece com a sensação de tocar a ponta do nariz. Repare quanto conseguiu introduzir do dedo até encontrar o colo (Figura 8).
Figura 8: Melhor posição para se alcançar o colo do útero (Werschler, 1995).
Quando a mulher ovula, o colo fica mais alto na vagina, que por sua vez fica mais alongada. Às vezes, mesmo uma mulher que costuma tocar o colo, pode encontrar dificuldade de encontrá-lo, de tão alongada que fica a vagina (Figura 9A).
Além disso, se tocamos o orifício vaginal, percebemos que ele abre e fecha: abre durante a menstruação e durante a ovulação, e fecha durante o período não-fértil(Figura 9D). Às vezes, o orifício do colo fica tão aberto que parece uma narina (Figura 9B).
Figura 9 - (A) Colo do útero alto e (B) aberto no período fértil; (C) Colo do útero baixo e (D) fechado no período não-fértil (Modificado de Weschler, 1995).
Além dessas mudanças, vemos também que a temperatura basal (do corpo em repouso) sobe e desce. Depois da ovulação, a temperatura basal sobe quase um grau, e se a mulher engravida, sobe mais ainda. Por esse motivo, muitas mulheres fazem o gráfico de temperatura basal (Figura 10) para identificar o dia certo da ovulação, o que serve tanto para evitar a gravidez, como para aumentar as chances de engravidar.
Figura 11 - Gráfico mostrando as alterações da temperatura basal ao longo do ciclo ovulatório (Modificado de SOS Corpo, Como Evitar Filhos, 1987).
Algumas mulheres têm essas mudanças bem definidas, outras apresentam mudanças mais discretas. Por isso é importante cada mulher conhecer o seu padrão.
Depois da menopausa a mulher tem menos umidade, ou seja, menos corrimentos.
Fonte: Werschley, Toni - Taking Charge of Your Fertility
Continuação | direitos autorais
Olá pessoal! Estou feliz pelo meu final de semana em Ilha Grande- RJ, é um paraíso e logo que cheguei em casa a noite liguei a TV pra vê a nova série do Fantástico. Fiquei surpreendida com a rica reportagem e pelo Dr. Dráuzio Varela ter passado com tanta precisão o que é a endometriose e a videolaparoscopia, Tirei ainda dúvidas que tinha e aprendi muito mais, me esclareceu os motivos de não ter engravidado e fiquei feliz de saber que Deus agora vai me abençoar, comececei a tomar o clomid no 3º dia do ciclo e estou no 8º dia amanhã eu termino de tomar e começa o meu período fértil, Torcendo muito. Bjs
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
Queridas, olha o que eu achei, uma editora do Fantástico no meio das gravações ao ouvir o Dr. Mauricio, falar sobre endometriose, percebeu que tinha alguns dos sintomas e realmente foi confirmado a doença. http://g1.globo.com/fantastico/quadros/mulher-saude-intima/noticia/2013/12/editora-do-fantastico-descobre-endometriose-em-gravacao-de-serie.html
Meninas Bom dia! Hoje o Rio de Janeiro amanheceu um caos, devido as fortes chuvas, alguns lugares da Baixada fluminense estão sem acesso e muitas pessoas perderam tudo com as enchentes, estou chocada, parte meu coração assistir pela TV as crianças nadando nas águas sujas das correntezas de um rio imundo de lixo, nossa! é muito triste, Venho deixar aqui minha solidariedade as pessoas que perderam o pouco que tinha, mas lembrando que Deus é fiel e graças a Deus só foram registrada até o momento 3 mortes. Sei que esse blog tem uma finalidade, mas não posso deixar passar despercebido o que estou sentindo.
Andréia Moraes
Andréia Moraes
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
ISCA
Bom dia! Hoje é o dia da M aparecer e ela não erra, já estou com cólicas e borrinhas marrom, Aff! ninguém merece, pois bem estou aqui pra outra coisa, achei esse assunto interessante e resolvi postar, espero que gostem. Se achatem interessante a matéria completa está no site...http://www.bios.med.br/artigos-e-publicacoes/infertilidade-sem-causa-aparente-quando-a-medicina-nao-tem-a-resposta/
Hoje o assunto é a Infertilidade Sem Causa Aparente (ISCA) Quando um casal chega ao meu consultório, peço uma série de exames de rotina. Na mulher, avalio a ovulação e a qualidade ocitária, além das funções tubária e endometrial. Já a investigação do fator masculino ocorre através do espermograma, observando a quantidade, qualidade e mobilidade dos espermatozóides. No entanto, em aproximadamente 10 a 15% dos casos, ou seja, um em cada dez casais que chega ao meu consultório, não é possível determinar os fatores que levam a infertilidade. 1 em cada 10 casais não é possível determinar os fatores que levam a infertilidade Os exames estão normais. Meus amigos é muito duro para um casal tentar realizar o sonho da maternidade e da paternidade e não conseguir. Eles buscam sempre uma explicação. Questionam-se: O que há de errado comigo? Por que passar por essa provação? - A falta de um diagnóstico exato só aumenta o sentimento de angústia e de frustração. Procuro informar aos meus pacientes é que a infertilidade é um problema mais comum do que imaginam.
Eles não estão sozinhos em sua dor. Um em cada seis casais, em algum momento, terá dificuldades para conceber uma criança. Esclareço, ainda, que a Reprodução Assistida é um campo de conhecimento muito recente na medicina. O nascimento do primeiro bebê de proveta ocorreu há pouco mais de trinta anos. Em medicina, isso é quase nada. Os diagnósticos da Infertilidade Sem Causa Aparente (ISCA) podem representar, na verdade, a limitação do conhecimento da medicina. Significa que os exames disponíveis no momento não são capazes de detectar o problema que origina a infertilidade. Algumas interações, por exemplo, entre o espermatozóide e óvulo ou do embrião com as trompas ou com o endométrio não podem ser acompanhadas por exames. Em outros casos, o problema de origem pode ser detectado, mas há uma falha no diagnóstico. Isso pode ocorrer pela ausência de um determinado exame, por um erro na sua realização ou por um equívoco na interpretação do médico.
Um erro bastante comum ocorre com o espermograma, por exemplo. Esse exame deve ser realizado em um laboratório com controle de qualidade e que analise todos os parâmetros seminais, fornecendo laudos completos e adequados. Algumas alterações dos espermatozóides somente são detectáveis na análise da morfologia estrita, parâmetro que não faz parte da rotina da maioria dos laboratórios. Por uma questão ética, o médico tem a obrigação de aprofundar ao máximo sua investigação para indicar o tratamento de acordo com a causa mais provável da infertilidade. No entanto, o diagnóstico da causa não deve se tornar uma obsessão nem para o médico e nem para o casal. Aos nos deparamos com um caso autêntico de ISCA, devemos nos concentrar em resolver a principal angústia do casal: o desejo de ter um filho. Boas notícias A boa notícia é que, mesmo com a falta de um diagnóstico preciso, os tratamentos em reprodução assistida são eficazes. O casal não pode se entregar ao desespero.
Confie no seu médico e discuta com ele o problema e o tratamento. Os dois procedimentos mais indicados para esses casos são a inseminação e fertilização “in vitro”. Em meu consultório, a idade da mulher, novamente, é o principal fator que pondero ao indicar o tratamento. Se minha paciente já está tem quase 35 anos, não tenho dúvidas, indico a fertilização “in vitro”, pois estamos novamente correndo contra o tempo. Se tiver um casal jovem, cuja mulher tem a tubas integras e cavidade uterina normal, cujo espermograma do homem mostra, no mínimo, 5 milhões de espermatozóides móveis e com boa morfologia, podemos tentar a inseminação intra-uterina. A prática clínica mostra que dois procedimentos aumentam a probabilidade de gravidez. No entanto, outro fator deve ser considerado pelo médico: a ansiedade do casal. Muitas vezes, deparo-me com jovens casais, marcados profundamente pela dor das tentativas frustradas de gravidez. Por mais que, do ponto de vista biológico, ainda haja tempo para tentar tratamentos de menor complexidade, do ponto de vista psicológico, eles não podem esperar. Nesses casos, parto direto para a fertilização “in vitro”, tratamento que oferece a eles a melhor chance de gravidez. Tenham todos uma boa semana. Fiquem com Deus! - See more at: http://www.bios.med.br/artigos-e-publicacoes/infertilidade-sem-causa-aparente-quando-a-medicina-nao-tem-a- Quando um casal chega ao meu consultório, peço uma série de exames de rotina. Na mulher, avalio a ovulação e a qualidade ocitária, além das funções tubária e endometrial. Já a investigação do fator masculino ocorre através do espermograma, observando a quantidade, qualidade e mobilidade dos espermatozóides. No entanto, em aproximadamente 10 a 15% dos casos, ou seja, um em cada dez casais que chega ao meu consultório, não é possível determinar os fatores que levam a infertilidade. 1 em cada 10 casais não é possível determinar os fatores que levam a infertilidade Os exames estão normais. Meus amigos é muito duro para um casal tentar realizar o sonho da maternidade e da paternidade e não conseguir. Eles buscam sempre uma explicação. Questionam-se: O que há de errado comigo? Por que passar por essa provação? - A falta de um diagnóstico exato só aumenta o sentimento de angústia e de frustração. Procuro informar aos meus pacientes é que a infertilidade é um problema mais comum do que imaginam. Eles não estão sozinhos em sua dor. Um em cada seis casais, em algum momento, terá dificuldades para conceber uma criança. Esclareço, ainda, que a Reprodução Assistida é um campo de conhecimento muito recente na medicina. O nascimento do primeiro bebê de proveta ocorreu há pouco mais de trinta anos. Em medicina, isso é quase nada. Os diagnósticos da Infertilidade Sem Causa Aparente (ISCA) podem representar, na verdade, a limitação do conhecimento da medicina. Significa que os exames disponíveis no momento não são capazes de detectar o problema que origina a infertilidade. Algumas interações, por exemplo, entre o espermatozóide e óvulo ou do embrião com as trompas ou com o endométrio não podem ser acompanhadas por exames. Em outros casos, o problema de origem pode ser detectado, mas há uma falha no diagnóstico. Isso pode ocorrer pela ausência de um determinado exame, por um erro na sua realização ou por um equívoco na interpretação do médico. Um erro bastante comum ocorre com o espermograma, por exemplo. Esse exame deve ser realizado em um laboratório com controle de qualidade e que analise todos os parâmetros seminais, fornecendo laudos completos e adequados. Algumas alterações dos espermatozóides somente são detectáveis na análise da morfologia estrita, parâmetro que não faz parte da rotina da maioria dos laboratórios. Por uma questão ética, o médico tem a obrigação de aprofundar ao máximo sua investigação para indicar o tratamento de acordo com a causa mais provável da infertilidade. No entanto, o diagnóstico da causa não deve se tornar uma obsessão nem para o médico e nem para o casal. Aos nos deparamos com um caso autêntico de ISCA, devemos nos concentrar em resolver a principal angústia do casal: o desejo de ter um filho. Boas notícias A boa notícia é que, mesmo com a falta de um diagnóstico preciso, os tratamentos em reprodução assistida são eficazes. O casal não pode se entregar ao desespero. Confie no seu médico e discuta com ele o problema e o tratamento. Os dois procedimentos mais indicados para esses casos são a inseminação e fertilização “in vitro”. Em meu consultório, a idade da mulher, novamente, é o principal fator que pondero ao indicar o tratamento.
Se minha paciente já está tem quase 35 anos, não tenho dúvidas, indico a fertilização “in vitro”, pois estamos novamente correndo contra o tempo. Se tiver um casal jovem, cuja mulher tem a tubas integras e cavidade uterina normal, cujo espermograma do homem mostra, no mínimo, 5 milhões de espermatozóides móveis e com boa morfologia, podemos tentar a inseminação intra-uterina. A prática clínica mostra que dois procedimentos aumentam a probabilidade de gravidez. No entanto, outro fator deve ser considerado pelo médico: a ansiedade do casal. Muitas vezes, deparo-me com jovens casais, marcados profundamente pela dor das tentativas frustradas de gravidez. Por mais que, do ponto de vista biológico, ainda haja tempo para tentar tratamentos de menor complexidade, do ponto de vista psicológico, eles não podem esperar. Nesses casos, parto direto para a fertilização “in vitro”, tratamento que oferece a eles a melhor chance de gravidez. Tenham todos uma boa semana. Fiquem com Deus! - See more at: http://www.bios.med.br/artigos-e-publicacoes/infertilidade-sem-causa-aparente-quando-a-medicina-nao-tem-a-resposta/#sthash.UkpJKoJy.dpuf
Hoje o assunto é a Infertilidade Sem Causa Aparente (ISCA) Quando um casal chega ao meu consultório, peço uma série de exames de rotina. Na mulher, avalio a ovulação e a qualidade ocitária, além das funções tubária e endometrial. Já a investigação do fator masculino ocorre através do espermograma, observando a quantidade, qualidade e mobilidade dos espermatozóides. No entanto, em aproximadamente 10 a 15% dos casos, ou seja, um em cada dez casais que chega ao meu consultório, não é possível determinar os fatores que levam a infertilidade. 1 em cada 10 casais não é possível determinar os fatores que levam a infertilidade Os exames estão normais. Meus amigos é muito duro para um casal tentar realizar o sonho da maternidade e da paternidade e não conseguir. Eles buscam sempre uma explicação. Questionam-se: O que há de errado comigo? Por que passar por essa provação? - A falta de um diagnóstico exato só aumenta o sentimento de angústia e de frustração. Procuro informar aos meus pacientes é que a infertilidade é um problema mais comum do que imaginam.
Eles não estão sozinhos em sua dor. Um em cada seis casais, em algum momento, terá dificuldades para conceber uma criança. Esclareço, ainda, que a Reprodução Assistida é um campo de conhecimento muito recente na medicina. O nascimento do primeiro bebê de proveta ocorreu há pouco mais de trinta anos. Em medicina, isso é quase nada. Os diagnósticos da Infertilidade Sem Causa Aparente (ISCA) podem representar, na verdade, a limitação do conhecimento da medicina. Significa que os exames disponíveis no momento não são capazes de detectar o problema que origina a infertilidade. Algumas interações, por exemplo, entre o espermatozóide e óvulo ou do embrião com as trompas ou com o endométrio não podem ser acompanhadas por exames. Em outros casos, o problema de origem pode ser detectado, mas há uma falha no diagnóstico. Isso pode ocorrer pela ausência de um determinado exame, por um erro na sua realização ou por um equívoco na interpretação do médico.
Um erro bastante comum ocorre com o espermograma, por exemplo. Esse exame deve ser realizado em um laboratório com controle de qualidade e que analise todos os parâmetros seminais, fornecendo laudos completos e adequados. Algumas alterações dos espermatozóides somente são detectáveis na análise da morfologia estrita, parâmetro que não faz parte da rotina da maioria dos laboratórios. Por uma questão ética, o médico tem a obrigação de aprofundar ao máximo sua investigação para indicar o tratamento de acordo com a causa mais provável da infertilidade. No entanto, o diagnóstico da causa não deve se tornar uma obsessão nem para o médico e nem para o casal. Aos nos deparamos com um caso autêntico de ISCA, devemos nos concentrar em resolver a principal angústia do casal: o desejo de ter um filho. Boas notícias A boa notícia é que, mesmo com a falta de um diagnóstico preciso, os tratamentos em reprodução assistida são eficazes. O casal não pode se entregar ao desespero.
Confie no seu médico e discuta com ele o problema e o tratamento. Os dois procedimentos mais indicados para esses casos são a inseminação e fertilização “in vitro”. Em meu consultório, a idade da mulher, novamente, é o principal fator que pondero ao indicar o tratamento. Se minha paciente já está tem quase 35 anos, não tenho dúvidas, indico a fertilização “in vitro”, pois estamos novamente correndo contra o tempo. Se tiver um casal jovem, cuja mulher tem a tubas integras e cavidade uterina normal, cujo espermograma do homem mostra, no mínimo, 5 milhões de espermatozóides móveis e com boa morfologia, podemos tentar a inseminação intra-uterina. A prática clínica mostra que dois procedimentos aumentam a probabilidade de gravidez. No entanto, outro fator deve ser considerado pelo médico: a ansiedade do casal. Muitas vezes, deparo-me com jovens casais, marcados profundamente pela dor das tentativas frustradas de gravidez. Por mais que, do ponto de vista biológico, ainda haja tempo para tentar tratamentos de menor complexidade, do ponto de vista psicológico, eles não podem esperar. Nesses casos, parto direto para a fertilização “in vitro”, tratamento que oferece a eles a melhor chance de gravidez. Tenham todos uma boa semana. Fiquem com Deus! - See more at: http://www.bios.med.br/artigos-e-publicacoes/infertilidade-sem-causa-aparente-quando-a-medicina-nao-tem-a- Quando um casal chega ao meu consultório, peço uma série de exames de rotina. Na mulher, avalio a ovulação e a qualidade ocitária, além das funções tubária e endometrial. Já a investigação do fator masculino ocorre através do espermograma, observando a quantidade, qualidade e mobilidade dos espermatozóides. No entanto, em aproximadamente 10 a 15% dos casos, ou seja, um em cada dez casais que chega ao meu consultório, não é possível determinar os fatores que levam a infertilidade. 1 em cada 10 casais não é possível determinar os fatores que levam a infertilidade Os exames estão normais. Meus amigos é muito duro para um casal tentar realizar o sonho da maternidade e da paternidade e não conseguir. Eles buscam sempre uma explicação. Questionam-se: O que há de errado comigo? Por que passar por essa provação? - A falta de um diagnóstico exato só aumenta o sentimento de angústia e de frustração. Procuro informar aos meus pacientes é que a infertilidade é um problema mais comum do que imaginam. Eles não estão sozinhos em sua dor. Um em cada seis casais, em algum momento, terá dificuldades para conceber uma criança. Esclareço, ainda, que a Reprodução Assistida é um campo de conhecimento muito recente na medicina. O nascimento do primeiro bebê de proveta ocorreu há pouco mais de trinta anos. Em medicina, isso é quase nada. Os diagnósticos da Infertilidade Sem Causa Aparente (ISCA) podem representar, na verdade, a limitação do conhecimento da medicina. Significa que os exames disponíveis no momento não são capazes de detectar o problema que origina a infertilidade. Algumas interações, por exemplo, entre o espermatozóide e óvulo ou do embrião com as trompas ou com o endométrio não podem ser acompanhadas por exames. Em outros casos, o problema de origem pode ser detectado, mas há uma falha no diagnóstico. Isso pode ocorrer pela ausência de um determinado exame, por um erro na sua realização ou por um equívoco na interpretação do médico. Um erro bastante comum ocorre com o espermograma, por exemplo. Esse exame deve ser realizado em um laboratório com controle de qualidade e que analise todos os parâmetros seminais, fornecendo laudos completos e adequados. Algumas alterações dos espermatozóides somente são detectáveis na análise da morfologia estrita, parâmetro que não faz parte da rotina da maioria dos laboratórios. Por uma questão ética, o médico tem a obrigação de aprofundar ao máximo sua investigação para indicar o tratamento de acordo com a causa mais provável da infertilidade. No entanto, o diagnóstico da causa não deve se tornar uma obsessão nem para o médico e nem para o casal. Aos nos deparamos com um caso autêntico de ISCA, devemos nos concentrar em resolver a principal angústia do casal: o desejo de ter um filho. Boas notícias A boa notícia é que, mesmo com a falta de um diagnóstico preciso, os tratamentos em reprodução assistida são eficazes. O casal não pode se entregar ao desespero. Confie no seu médico e discuta com ele o problema e o tratamento. Os dois procedimentos mais indicados para esses casos são a inseminação e fertilização “in vitro”. Em meu consultório, a idade da mulher, novamente, é o principal fator que pondero ao indicar o tratamento.
Se minha paciente já está tem quase 35 anos, não tenho dúvidas, indico a fertilização “in vitro”, pois estamos novamente correndo contra o tempo. Se tiver um casal jovem, cuja mulher tem a tubas integras e cavidade uterina normal, cujo espermograma do homem mostra, no mínimo, 5 milhões de espermatozóides móveis e com boa morfologia, podemos tentar a inseminação intra-uterina. A prática clínica mostra que dois procedimentos aumentam a probabilidade de gravidez. No entanto, outro fator deve ser considerado pelo médico: a ansiedade do casal. Muitas vezes, deparo-me com jovens casais, marcados profundamente pela dor das tentativas frustradas de gravidez. Por mais que, do ponto de vista biológico, ainda haja tempo para tentar tratamentos de menor complexidade, do ponto de vista psicológico, eles não podem esperar. Nesses casos, parto direto para a fertilização “in vitro”, tratamento que oferece a eles a melhor chance de gravidez. Tenham todos uma boa semana. Fiquem com Deus! - See more at: http://www.bios.med.br/artigos-e-publicacoes/infertilidade-sem-causa-aparente-quando-a-medicina-nao-tem-a-resposta/#sthash.UkpJKoJy.dpuf
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